Nascem com o sol da manhã,
Embrulhados em trapos de roupa,
Preta.
Vivem sozinhos, alheios a tudo.
São poucos. Sorriem,
Sozinhos.
Correm desesperadamente pelo prado,
Seco.
Sentem o calor da tarde nos seus corpos,
Tocam-se. Sentem-se.
Tornam-se num.
Derramam as lágrimas ao sabor do vento.
Lavam a cara nessa água pura,
São felizes.
De mãos dadas olham-se,
Em silêncio.
Vivem.
Amam.
João Ferreira
12 de Maio de 2007
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