Os anjos não têm asas!

Aqui ficam pequenos excertos de um texto escrito ao longo do tempo e que, irremediavelmente, estará sempre inacabado e pouco conexo...

(…)

Num dia, igual a tantos outros dias, bateste ao vidro da janela do meu quarto, com um sorriso fantástico e com um olhar que, logo ali, me prendeu a ti!.. Abro-te a janela e tu ficas sentado, do lado de fora, a olhar-me e a sorrir.

(…)

Sem dizermos uma única palavra passámos o dia e a noite a olhar um no outro… Senti que algo de muito especial se passava ali. Senti que tu não eras igual a tantas outras personagens que passaram pela minha janela. As tuas asas transportavam uma luz intensa, os teus cabelos eram suaves e voavam com o vento. Sem dúvida, não eras um Anjo igual aos outros!.. Sabias exactamente aquilo de que eu precisava e tinhas um poder imenso de me fazer sorrir e sentir bem…

(…)

Outro dia nasceu e tu bateste as tuas asas e voaste para longe, em direcção ao Sol, com a promessa de voltares sempre que precisar… Mas antes, disseste-me e fizeste-me recordar esta frase:

Os anjos não têm asas!...”

(…) “


João Ferreira

28 de Maio de 2007

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