2011



Este ano passou mais rápido do que todos os outros e só hoje dou conta disso…
Entre amigos, desconhecidos, lugares que são meus e outros que não, dentro de muitas viagens encontrei partes de um pequeno mundo que ainda não conheço. Este ano não há direito a medalhas nem a nomes, porque se há marca que fica é a dor do crescimento, tão dolorosamente reconfortante, aquela que nos faz erguer o rosto mesmo quando as lágrimas pesam mais, que nos faz soltar gargalhadas até que a barriga nos doa, que nos faz saber estar em silêncio, que nos dá força para enfrentar o vazio e que nos ensina a simplesmente ser e estar.

Só.
Com os outros.
Este foi o meu ano.

E porque eu não sou mais do que isto, porque este ano não me deixa dizer em mais palavras o que sinto, fica só uma pequena nota, tão só, tão simples, este ano tão minha:

Soltei uma folha ao vento
Branca, leve e vazia…
Olhei o mar três vezes.
Respirei fundo e sorri.

P.s: E como sempre faço, olhei o mar e pensei que do outro lado o sol nascerá outra vez…

Comentários

  1. "se há marca que fica é a dor do crescimento, tão dolorosamente reconfortante, aquela que nos faz erguer o rosto mesmo quando as lágrimas pesam mais, que nos faz soltar gargalhadas até que a barriga nos doa, que nos faz saber estar em silêncio, que nos dá força para enfrentar o vazio e que nos ensina a simplesmente ser e estar."

    Não poderia ter dito melhor... e não poderia fazer mais sentido lê-lo aqui. É coisa de caminhos diferentes mas paralelos, isto de viver o mesmo nas histórias diferentes da vida de cada um. Amanhã começa um ano "confortavelmente diferente".*

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