Este ano passou
mais rápido do que todos os outros e só hoje dou conta disso…
Entre amigos,
desconhecidos, lugares que são meus e outros que não, dentro de muitas viagens
encontrei partes de um pequeno mundo que ainda não conheço. Este ano não há
direito a medalhas nem a nomes, porque se há marca que fica é a dor do
crescimento, tão dolorosamente reconfortante, aquela que nos faz erguer o rosto
mesmo quando as lágrimas pesam mais, que nos faz soltar gargalhadas até que a
barriga nos doa, que nos faz saber estar em silêncio, que nos dá força para
enfrentar o vazio e que nos ensina a simplesmente ser e estar.
Só.
Com os outros.
Este foi o meu
ano.
E porque eu não
sou mais do que isto, porque este ano não me deixa dizer em mais palavras o que
sinto, fica só uma pequena nota, tão só, tão simples, este ano tão minha:
Soltei uma folha ao vento
Branca, leve e vazia…
Olhei o mar três vezes.
Respirei fundo e sorri.
P.s: E como sempre
faço, olhei o mar e pensei que do outro lado o sol nascerá outra vez…
"se há marca que fica é a dor do crescimento, tão dolorosamente reconfortante, aquela que nos faz erguer o rosto mesmo quando as lágrimas pesam mais, que nos faz soltar gargalhadas até que a barriga nos doa, que nos faz saber estar em silêncio, que nos dá força para enfrentar o vazio e que nos ensina a simplesmente ser e estar."
ResponderEliminarNão poderia ter dito melhor... e não poderia fazer mais sentido lê-lo aqui. É coisa de caminhos diferentes mas paralelos, isto de viver o mesmo nas histórias diferentes da vida de cada um. Amanhã começa um ano "confortavelmente diferente".*