(Por Sassetti e a propósito de um quadro branco e preto.)
O desenho da tua alma
É reflexo de um criador.
Alma de um sorriso de quem já não ri,
Desenhada a branco.
Ausência.
Alma que é cor,
Que é soma do passado,
Que soma o presente.
No Negro.
Alma das coisas,
Dos traços que atravessam a tela,
Das notas que rasgam o silêncio,
Do grito que implode e ecoa,
Da saudade que perfura a carne,
Do olhar seco de quem chora.
Alma que o é na tela,
Triste e pausada,
Feitiço inebriante,
Numa dualidade que confunde.
A preto e branco,
Eis a tua alma.
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