Miragem de uma terra seca.


Há carne queimada pelo sol,
Marcada por desenhos de rios já secos,
Que se cruzam em torno de brilhos 
Castanhos, como espelhos de água.

Há puros e pequenos sorrisos
Em corpos de vento, correndo pelo prado,
Que é imenso nos seus densos vermelhos, 
E feito por um Outono gelado.

E não fosse o moribundo silêncio,
Esta seria uma terra menos árida.



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