entre cores e línguas distantes,
para que as palavras se tornem pausas,
para que o tempo se torne zero.
e sigo atento, fascinado,
com cada folha que dança perdida no ar,
em ingénuos movimentos.
frágil.
pudesse eu ser como o ar que corre,
invisível,
que te toca e te abraça,
e jamais ficarias só.
resta-nos este céu imenso,
que como um espelho te reflecte,
para que o tempo seja uno,
e estejamos por um instante sós.
(Maio 2014, Copenhaga)
Comentários
Enviar um comentário