2017
















Escrevo para segurar o tempo.
(Como se o tempo se tornasse infinito assim)

Se procuro o beijo ou o abraço, que só ela sabia dar,
Estão aqui, escritos a tinta preta.

Estão sempre aqui, mesmo os que não vejo mais.
Está a sabedoria e o orgulho em ti, que partiste cedo, sem dizer adeus.

Está o conforto de um sofá e está este imenso rio que me acalma.
Estão os silêncios dos miúdos.

Só não está o movimento do mar…

Esse encontro-o ali. Sempre. Infinito.

(Vila Nova de Gaia, 31 de Dezembro de 2017)

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