Escrevo para segurar o tempo.
(Como se o tempo se tornasse infinito assim)
Se procuro o beijo ou o abraço, que só ela sabia dar,
Estão aqui, escritos a tinta preta.
Estão sempre aqui, mesmo os que não vejo mais.
Está a sabedoria e o orgulho em ti, que partiste cedo, sem
dizer adeus.
Está o conforto de um sofá e está este imenso rio que me
acalma.
Estão os silêncios dos miúdos.
Só não está o movimento do mar…
Esse encontro-o ali. Sempre. Infinito.
(Vila Nova de Gaia, 31 de Dezembro de 2017)
Beleza depurada e dura. É bom voltar aqui...
ResponderEliminarBom ano, partner*