Para onde voam as palavras?
Abro o caderno e o branco projecta-se para o futuro,
Como se a coragem estivesse já escondida.
E a mão firme agarra a caneta.
Imóvel.
Em volta as cores mudam e os sons abraçam-se
E o vazio reduz-se a esta folha de papel,
Deixando-a aberta ao meu pensamento,
Livre, com a porta da cela em frente.
Abro o caderno e o branco projecta-se para o futuro,
Como se a coragem estivesse já escondida.
E a mão firme agarra a caneta.
Imóvel.
Em volta as cores mudam e os sons abraçam-se
E o vazio reduz-se a esta folha de papel,
Deixando-a aberta ao meu pensamento,
Livre, com a porta da cela em frente.
João Ferreira
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