Ao António, com quem nunca falei, mas que se cruzou tantas vezes. Esta foi a última.

Não conhecia o António,
Mas vi-o de sorriso bonito, só,
Sentado nas escadas de um bar.

O bar estava cheio, mas o olhar dele não.

Partiu. Soube-o há dias.
A noite do bar sorrirá menos agora.

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